terça-feira, 11 de agosto de 2009

a lua, hoje..

hoje a lua assiste
à morte
das coisas
que ainda não alcancei.
e da neblina gélida,
meu anseio triste,
se perde no tempo
da penosa lida,
dos sonhos que não sonhei.
foram tantas as cervejas,
e nos bares não encontrei;
a felicidade exorbitante,
a alegria contagiante
que nos seus braços
eu achei.
nos quilômetros distantes
meus versos se perdem
no vento do que deixei;
o passado que retorna,
o espírito revisita,
todos os que me amaram,
todos que já amei.

(Raiza C.)

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