sábado, 15 de maio de 2010

luz.


O sol enche as construções da minha ilha de dourado, enquanto se despede para dar lugar ao crepúsculo. Os prédios, as casas, pontes, ruas, elevados, são todos preenchidos de um ouro que não se compra. Daí me lembram, me confirmam, que sempre há... um lugar ao sol.
A brisa já não está mais abafada. A proximidade do inverno trouxe um ar gélido a essa cidade carregada de maritmidade. E a melodia do rádio se parece com um som europeu; desses que você ouve e visualiza pessoas bêbadas cantando juntas numa cabana nas montanhas, enquanto a neve cai lá fora contornando a natureza. Que ironia do destino, nessa capital tão isolada, tão cheia de verbos 'pocar', de canelas-verdes e panelas de barro, ainda surgem figuras carregadas de sentimentos singulares. É... por incrível que pareça, há também amor aqui.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

nome sem nome.

quero todos os gostos. todos os cheiros, todos picantes. quero todos os beijos da boca com o gosto dele. quero cereja em caldas. quero cerveja. eu quero andar, sentir, tocar. quero chocolate e presente. quero amor. quero cabelo e brinco e rímel; blush nas maçãs do rosto. rosto pra poder sorrir. quero sentir. vento, tempo, calor, àgua, nós. quero os melhores venenos. vinhos. licores. sabores. quero bacalhau e torta de limão. praia e panela de barro. quero pedir uma seda. quero ver dreads e sentir o sol. quero passear de mãos dadas e ver. andar. correr. quero cheiro de joop!. esmalte cor gabrielle. j'adore perfume. vestido longo na mamãe. tv. sofá aconchegante. quero aquele abraço que cabe o mundo dentro, cheio de amor.