sábado, 15 de maio de 2010

luz.


O sol enche as construções da minha ilha de dourado, enquanto se despede para dar lugar ao crepúsculo. Os prédios, as casas, pontes, ruas, elevados, são todos preenchidos de um ouro que não se compra. Daí me lembram, me confirmam, que sempre há... um lugar ao sol.
A brisa já não está mais abafada. A proximidade do inverno trouxe um ar gélido a essa cidade carregada de maritmidade. E a melodia do rádio se parece com um som europeu; desses que você ouve e visualiza pessoas bêbadas cantando juntas numa cabana nas montanhas, enquanto a neve cai lá fora contornando a natureza. Que ironia do destino, nessa capital tão isolada, tão cheia de verbos 'pocar', de canelas-verdes e panelas de barro, ainda surgem figuras carregadas de sentimentos singulares. É... por incrível que pareça, há também amor aqui.

4 comentários:

Leonardo Xavier disse...

Raiza, eu acho que é o amor e a arte são duas coisas que parecem surgir em todo e em qualquer lugar.

Arathane disse...

Amor eu acho que está presente em todos os lugares... como disse nosso colega, amor e arte estão presentes em toda parte !!! bjos flor

Daniel Massa disse...

depende muito do que você percebe como amor.

Leandro Luz disse...

E por que não haveria de existir?
O amor existe em tudo e todos, só depende de nós mesmos!

Como já diziam os Beatles:
"And in the end, the love you take is equal to the love you make"