sábado, 16 de janeiro de 2010

diário de bordo 3.

o degradê dos relâmpagos e raios se mistura às luzes no céu da cidade. os prédios, tão sérios e desafiantes, agora se escondem no breu da chuva. essa cidade é fria. fria como uma mudança louca de tempo, onde todos são meros conhecidos. jamais amigos. no máximo, colegas.
o jeito de as pessoas se relacionarem aqui é frio e estranho. e isso emana em tudo: nas ruas, avenidas, nos carros, na chuva; na própria cidade, fria em si.
pudera eu encontrar calor na noite longa, madrugada. lá onde a batida não cessa e as pessoas têm cabelo verde e beijam-se entre si. homens e mulheres. homens e homens. mulheres e mulheres. uma mistura louca, bem a cara disso aqui.

Um comentário:

Daniel Massa disse...

o avesso do avesso do avesso do avesso.