domingo, 1 de novembro de 2009

era uma vez um garoto.

desses que a gente conhece sem lembrar direito aonde porque não prestou atenção. caiu de pára-quedas num fim de semana.. e foi ficando. falou de marcelo camelo, vida e poesia. e continuou ficando. proseou sobre opressão e até foi ao cinema.
mas faltava um quê de paixão; um ar de loucura; uma expressão de sentimento. mas ele continuou ficando, como uma poltrona onde a gente senta apenas quando se lembra de que está triste.
depois de um tempo essa poltrona foi ficando velha e acabada; corroída por cupins, insistia em continuar ficando. até que virou uma pedra (tipo aquela de Drummond), e não mais uma poltrona.
um dia, a pedra sumiu. e como faltava um quê de paixão, um ar de loucura e uma expressão de sentimento eu dei graças a Deus e sorri. sorri como nunca. =)

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